quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Dia 02 - Pomerode a Indaial - 23/12/2013

Segundo dia...


Acordamos com mais um café da manhã colonial... e que café! Acho que uma das particularidades que mais amo do sul é sua culinária, principalmente a matutina! O Filipe logo me disse que estes cafés são mesmo inesquecíveis...









O hotel está todo decorado com vários soldadinhos que descubro ser o 'Quebra-Nozes'. São lindos! Pergunto ao Filipe se ele sabe o porque e ele me diz que a história remonta algo da Europa e que nesta época do ano é normal as pessoas colocarem o tal soldadinho em casa por lá. Então decido que vou comprar um como marco da viagem, visto que faz parte da história europeia e estamos no Vale-Europeu!

Hoje o dia amanheceu mais quente e isso torna o segundo dia um pouco mais desgastante. Assim que nos colocamos a postos, sob a bike, há 'dores' que nos lembram que pedalamos no dia anterior... e os paralelepípedos não nos deixa esquecer disso até chegarmos ao início das ruas de terra.

Antes de sairmos da cidade passamos por todas as lojinhas de artesanato e descobrimos que todos os Quebra-Nozes foram vendidos antes do natal. Acabo comprando apenas uma lembrança de Pomerode, que contem uma roda d'água e um termômetro e seguimos viagem... mas eu ainda quero o Quebra-Nozes!

O início do percurso é bem povoado, passando por belas casas e jardins. Aliás, isso merece ser bem ressaltado, os jardins são mesmo lindos!




Conforme as subidas vão aparecendo, as casas ficam para trás e surgem os riachos, passarinhos, árvores...apesar de duas longas subidas, é possível pedalar com facilidade, por não ser tão ingrime como a de ontem.





Estava ansiosa para ver aqueles jardins enormes de Hortênsia e até agora não tinha visto muitas... Até que elas começam a aparecer!




Muitos riachos e pontes também enfeitam o caminho.









 



Mais ou menos no meio do dia, aquela pausa para repor as energias.




Pouco antes de Mulde, já eram umas 13 hrs e uma nova subida nos fazia perceber que o sol estava bem aquecido. Por isso, paramos numa casa para pedir uma água fresquinha e tomar com umas pastilhas energéticas que levamos, aliás eu recomendo! Faz as vezes do isotônico, é prático de carregar e basta ter água para diluir.



Na casa do Sr. Alcides, um descendente de italiano muito querido, simpático e falador, soubemos de todos os detalhes de onde seu avó foi buscar esta água, que nos deu para beber, explicando detalhadamente o encanamento, etc, etc, etc... rs. Foi difícil conseguir uma brecha para dizer tchau, mas a sombra e água fresca veio bem a calhar!



Quando chegamos a Indaial, sinto-me bem cansada. Logo vemos de longe a Ponte dos Arcos, que chama muita atenção! Então paramos para uma foto.





Assim que ela acaba, descobrimos que aqui é o final do percurso.



Do outro lado da rua fica a loja Amorin Bikes. Lembro-me de ter lido que aqui há carimbo. Paramos para pegar, visto que decidimos não ficar hospedados no Hotel Fink, já que eles não tem café da manhã e, portanto, o hotel que vamos ficar não trabalham com o sistema de carimbos por não fazer parte da rota. Aproveitamos para fazer alguns reparos na roda de minha bike.









A fome ta grande, por isso vamos procurar uma praça para mais um lanchinho. Decidimos parar logo atrás de uma igreja, num gramado, na sombra de uma grande árvore.






Na sequência, passamos por outra igreja que chama muita atenção.





Achamos um supermercado e compramos mais atum e pães para os próximos lanches. Depois vamos para o Palace Hotel.  Ele fica a uns 4 km da ponte, em direção a BR. Embora não seja um hotel do circuito a recepcionista nos deixa levar as bikes para dentro do quarto e sai melhor do que a encomenda.



Aproveitamos para lavar as roupas como já temos feito, dentro do quarto, e deixamos o ar condicionado ligados para refrescar e secar as roupas. Aliás, acho que ainda não comentei, mas tenho vontade de 'me dar um beijo' todo final de dia, quando tiro as capas do alforge imunda e lavo-as. Os alforges estão impecavelmente limpos, apesar da poeira que estamos pegando pelo caminho. Abaixo as fotos.







Normalmente sairíamos para conhecer a cidade, mas hoje, estamos cansados e fomos jantar logo em frente ao hotel. Comemos uma boa comida por muito pouco. Voltamos cedo para enfrentar o dia amanhã.

Achamos interessante pois a garçonete que nos atendeu nos disse sentir que nós dois eramos pessoas especiais, que 'emitem uma luz boa'... perguntou o porque estávamos aqui hoje e quando contamos que estamos fazendo uma viagem de bike ela sorriu e disse que só podia ser isso que nos fazia assim, tão felizes! 



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